
Embora seja atualmente marcado por troca de presentes, jantares românticos e demonstrações de afeto, o Dia dos Namorados possui uma origem antiga e curiosa, com forte influência religiosa e cultural. A data, celebrada em 12 de junho no Brasil, está associada a Santo Antônio, conhecido como o “santo casamenteiro”.
Santo Antônio de Pádua, nascido em Portugal no século XII, ficou famoso por seu trabalho religioso, mas também por interceder em favor de casais e ajudar solteiros a encontrarem um parceiro. Histórias populares relatam que ele ajudava moças humildes a conseguirem o dote necessário para o casamento, o que acabou construindo sua fama de protetor dos enamorados.
No Brasil, a escolha do dia 12 de junho para a celebração está diretamente ligada à véspera do dia de Santo Antônio, comemorado em 13 de junho. A tradição brasileira foi instituída na década de 1940 por uma campanha publicitária criada pelo publicitário João Doria, com o objetivo de estimular as vendas no comércio durante o mês de junho.

Já em outros países, como nos Estados Unidos e na maior parte da Europa, o Dia dos Namorados é celebrado em 14 de fevereiro, data atribuída a São Valentim. Segundo relatos históricos, o padre Valentim teria realizado casamentos em segredo durante o Império Romano, desafiando ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido as uniões com o objetivo de recrutar mais soldados solteiros para seu exército. Sua dedicação ao amor e ao matrimônio fez com que fosse martirizado e, posteriormente, canonizado.

Com o ar dos séculos, tanto Santo Antônio quanto São Valentim se tornaram símbolos da celebração do amor e do casamento. Atualmente, o Dia dos Namorados segue sendo uma data de grande relevância para o comércio e para os casais que aproveitam o dia para celebrar seus relacionamentos.